Hello, world

terça-feira, 17 de dezembro de 2024
Olá! Fico até tímida de começar a falar num espaço assim vazio que faz dar eco. Não preparei discurso e minha dicção não é das melhores. Vou limpar a garganta para preencher silêncio. Agora não há muito a ser dito. Dia desses fiz um esboço e escrevi um meio texto sobre uma senhora de uma bobagem que se enquadra muito bem como abobrinha que decidi então nomear esse blog dessa forma mas, se eu for esperar terminar (se é que irei terminar) a escrita daquilo para isso começar a existir, é bem capaz da vontade morrer pelo caminho. O nome ainda não sei se funciona, também não sei se mantenho a url daqui com meu nome e sobrenome, provável que em algum momento talvez eu sinta vergonha. Várias questões para algo tão desimportante.

Não tenho nada de relevante para falar mas gosto da ideia de ter um canto para chamar de meu. Sou chata e arisca com espaço pessoal, rosno fácil. Também gosto da ideia de registros da vida como um todo. Fotos, listas, lugares, crônicas. Comentários que não mudam a vida de ninguém mas que traçam uma história por mais boba que seja. Óbvio que dá para fazer isso de forma privada mas há certa graça em compartilhar que um arquivo sozinho e triste no computador não comporta. Não, não vou citar a batida frase do terrível filme Into The Wild, por mais que concorde parcialmente. Sei que a galera dos blogs agora está toda em newsletters por aí mas tenho muita agonia da ideia de construir público, meio que prefiro não saber se alguém lê (ou quem lê). Não me acho importante para tanto não. Fora o pavor de clicar em enviar e depois perceber que o texto está todo errado. Enfim. Constantemente penso que eu deveria fotografar mais a vida, sempre esqueço. Viajei recentemente e guardei as fotos para mim, não me senti a vontade de postar em lugar algum. Instagram seria legal se fosse usado realmente como álbum de fotos mas a realidade é que é por essência esse reduto de vendas de serviço, de coisas, de si mesmo. Não existe postar descompromissado, é necessário ter um público-alvo, senão... o que você está fazendo aí?

Sei lá. Também não sei o que estou fazendo aqui. Falei nada com nada e vou postar isso de uma vez. Bem-vindos? Vou subir no banquinho imaginário e apresentar meia dúzia de besteiras numa cartolina para uma plateia vazia. Longe de mim querer fazer drama.

2 comentários:

  1. Oi Marina! Bem-vinda a blogosfera 🩷 Eu sou totalmente a favor das abobrinhas, nos últimos meses me peguei apaixonada em ler sobre abobrinhas alheias e talvez escrever não deixe tanto essa sensação de utilidade, mas para quem lê, as vezes a abobrinha serve um prato cheio de reflexões. E quem disse que tudo que fazemos precisa ter utilidade? Vamos nadar contra a maré xD Inclusive, se você criar um Instagram pra fazer de álbum de fotos digital, eu sigo. Sou apaixonada em ver fotos bonitas e sinto falta dos primórdios do Instagram.

    Garota do 330

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  2. Bem-vinda! Amei o nome Abobrinhas. Bom mesmo é assim, escrever de forma despretensiosa. Apenas jogando as ideias pra fora e imaginando se alguém vai ler ou não. É mais natural, mais real. =)

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